Produção, reciclagem e descarte.
LÂMPADAS
Por Marcelo Prokop
As lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, no momento do descarte, não devem ser destinadas junto ao lixo comum. Devemos descartar as lâmpadas nos pontos de recebimento instalados no comércio.
Grande volume de lâmpadas de mercúrio, se descartado de maneira inadequada, podem gerar contaminação do solo e da água e causar danos à saúde humana, à fauna e à flora.
O mercúrio, a depender do grau de exposição, pode causar sérios problemas de saúde.
NÚMEROS
Que chocam e incentivam
206 Milhões
De resíduos de lâmpadas fluorescentes gerados no Brasil.
Segundo revista Engenharia Sanitária Ambiental, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), em 2014.
6%
Das lâmpadas fluorescentes são descartadas de forma correta.
Segundo revista Engenharia Sanitária Ambiental, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), em 2014.
644 Toneladas
De lâmpadas foram recolhidas até 2019.
Segundo SINIR – Ministério do Meio Ambiente
1930 Pontos de Coleta
Foram instalados em 429 municípios até 2019.
Segundo SINIR – Ministério do Meio Ambiente
Tipo de lâmpadas
Lâmpadas
incandescentes
Consomem mais energia, isso ocorre pelo fato de que ao invés dessas lâmpadas iluminarem, elas transformam quase toda essa energia oferecida em calor. Em números, podemos dizer que 90% da energia que chega é transformada em calor e somente 10% da energia é transformada em luz.
Lâmpadas
halógenas
São recheadas de gás argônio e de um pó à base de fósforo. Ao receber eletricidade, o argônio libera radiação ultravioleta. Essa luz invisível estimula os elétrons do pozinho, que acaba brilhando e logo iluminando o ambiente. Além de consumirem menos energia, as lâmpadas fluorescentes têm uma vida útil maior, que pode chegar a 8 mil horas.
Lâmpadas fluorescentes
É mais resistente que o vidro padrão para conter a pressão elevada. Os halógenos entram em ebulição até ser obtido um gás a temperaturas relativamente baixas. Existem cinco halógenos: flúor, cloro, bromo, iodo e astatínio. A lâmpada halógena tem um tamanho compacto e saída elevada de lúmen.
Lâmpadas de descarga
Possuem dimensões compactas, são econômicas e produzem uma luz extremamente brilhante. São encontradas em diferentes formas e potências, com diferentes qualidades de reprodução de cores, para luminárias abertas ou fechadas e necessitam de reatores para sua ignição e funcionamento. Levam de 2 a 15 minutos para seu acendimento completo.
Lâmpada de
LED
Necessitam de uma menor quantidade de potência para gerar o mesmo fluxo luminoso de uma lâmpada incandescente, e não utiliza reator. Não possuem filamento, o que faz com que elas durem mais por não produzirem tanto calor quanto as lâmpadas que usam estes filamentos. Por dentro dessa lâmpada existe uma fita de LED que produz luz quando por ela é percorrido energia elétrica. Existe também um circuito eletrônico que ajusta a tensão para 12 V, que é o necessário para funcionamento da lâmpada.
Lâmpadas de fibra ótica
É formada por um composto polimérico do material Polimetil Metacrilato (PMMA). A camada externa de cada fio ótico possui um alto índice de refração. Desta forma, a luz é conduzida de uma extremidade à outra da fibra, com perdas mínimas em seu percurso.
Lâmpadas
neon
Uma pequena corrente elétrica de corrente continua ou corrente alternada, ao passar pelo tubo da lâmpada fazem com que os eletrodos (não utiliza filamento) em seu interior brilhem, no caso do gás neon com cor vermelho alaranjada.
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Vamos conhecer os componentes para fabricação de lâmpadas incandescentes
Vamos conhecer os componentes para fabricação de lâmpadas de LED
